Tratamento de canal, fazer ou não?

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Quando temos que ir ao dentista ficamos apreensivos, mas quando temos que fazer um “tratamento de canal” é que a ansiedade aumenta.

Por quê? Principalmente porque sabemos que vamos ter que abrir o dente, e isto na nossa cabeça, é como uma cirurgia de estomago, só que neste caso, estamos conscientes. Pois bem, vamos desmistificar o tratamento de canal. Para isto, vamos contar um pouco o que ele trata e como é feito, já que todos nós ficamos mais tranquilos quando sabemos o que está acontecendo.

O tratamento de canal, como seu nome o indica, é o tratamento do canal interno do dente que contém uma estrutura viva chamada polpa dental, é um tecido mole que contém vasos e nervos entre outros elementos. Com a ocorrência de cáries, que ao não serem tratadas avançam na direção da dentina atingindo a polpa, ou por fratura de coroa e por perda da vitalidade da polpa por traumatismo, se faz indispensável o tratamento de canal.

O sintoma mais característico para se indicar este tratamento é a dor espontânea, ou seja, o dente começa a doer sem estímulos externos. Com uma dor latejante, não muito bem localizada, que, muitas vezes, nestes casos, a polpa já está viva, é indicado o tratamento de canal, pois os analgésicos não são suficientes para amenizar a dor e resolver o problema.

Nos casos em que a polpa já está morta por falta de irrigação sanguínea, a dor é bem localizada e podemos ter a sensação de que o nosso dente “cresceu”, outro sintoma típico é ao agachar a cabeça temos a sensação que o dente está “pesado”.

Para fazer um tratamento de canal, o seu dentista irá precisar, primeiramente, estudar o caso, se o dente está com polpa viva sem inflamação, se ele está vivo, mas com inflamação. Por isso, o número de sessões irá depender de cada caso.

Todos os casos se realizam com anestesia, o que faz com que o tratamento seja indolor. Mas, como trabalhamos manipulando tecidos vivos pode, nas 48 horas seguintes, ter algum desconforto que se resolve tomando um analgésico.

O tratamento de canal se bem realizado é completamente eficiente, mas se por qualquer motivo não foi possível seguir com todos os princípios exigidos poderá ser necessário uma nova intervenção.

Os dentes tratados não estão “mortos” porque as estruturas que os envolvem continuam vivas, mas é um dente mais frágil que precisa ser restaurado imediatamente para não quebrar a coroa, e as restaurações precisam ter características diferentes para preservar as estruturas.

Devemos considerar, também, que a boca está povoada de microorganismos que podem re-contaminar o canal já tratado se infiltrando pela saliva por meio de obturações temporárias, comprometendo o êxito do nosso tratamento.

 

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