As emergências médicas podem ocorrer no consultório odontológico, não somente durante uma consulta rotineira ao dentista, como principalmente em um caso de urgências odontológicas em que o paciente se vê na sala de espera de um Pronto Socorro 24 horas.
Os pacientes com idade avançada, estressados, hesitantes, com diabetes, pressão alta, alergias, distúrbios respiratórios ou cardiopatias formam um grupo com máxima tendência a desenvolver uma circunstancia de emergência.
Podemos definir URGÊNCIA quando o procedimento médico não exige uma resolução imediata, podendo ser protelada, pois não há o risco de morte, contudo o procedimento não deve ser superior a duas horas.
Por outro lado definimos como EMERGÊNCIA todos os procedimentos que se caracterizam por apresentar risco de morte do paciente.
O medo ao dentista esta presente em muitos de nos e o stress que isto nos ocasiona pode nos colocar frente a uma situação emergencial provocando uma resposta do organismo liberando catecolaminas que resulta em um aumento da frequência cardíaca e da força de contração do miocárdio assim como do aumento na exigência de oxigênio do mesmo.
O paciente com sinais de ansiedade pode ser identificado pela dilatação das pupilas, palidez da pele, transpiração excessiva, hiperventilação, tremores, tonturas, boca seca, fraqueza, dificuldade respiratória e aumento da pressão arterial e frequência cardíaca.
As emergências médicas mais comuns em odontologia são; infarto do miocárdio, hipertensão, hipotensão, choque insulínico, coma diabético, alergia, asma, anafilaxia, hiperventilação, acidente cardiovascular e hemorragia.
A maioria destas emergências medicas no consultório do cirurgião dentista,54,9%, aconteceu durante ou logo após a anestesia local, o qual é para a maioria, o momento mais estressante do tratamento odontológico.
Fonte: Revista de Iniciação Científica da Universidade de Três Corações.
