Reflexões III

Chegar aos 38 anos de formada e 60 de idade é para mim uma benção porque cheguei com saúde e trabalhando no que gosto de fazer, Odontologia. Em todo esse meu tempo de profissional atendendo pacientes das mais diversas áreas da sociedade, sempre me fiz uma pergunta que não quer calar: como somos vistos pelo público em geral? Como profissionais da saúde? Como “torturadores” que usam um motorzinho para causar sofrimento? Como sanguessugas que só visam dinheiro? Por que tanta desconfiança no trabalho que realizamos? Por que tanta rejeição e pavor? Por que tanta banalização do nosso trabalho? Por que o nosso trabalho é sempre diminuído, como se colar um dente fosse um procedimento simples? Qual é a “bronca” que as pessoas têm, na hora de pagar pelos nossos serviços?

Não consigo responder a estas perguntas sem me incomodar, mas posso passar a minha visão do que é SER DENTISTA depois de tantos anos sendo uma.

Nós dentistas cuidamos da parte mais bonita do ser humano: a boca.

É com ela que anunciamos a nossa chegada ao mundo chorando desconsoladamente quando nascemos. É com ela que nos relacionamos com a nossa mãe nos primeiros meses de vida, nos alimentando com o melhor que ela tem para nós: o seu leite e um amor incondicional. Devolvemos o seu carinho dando com a nossa boca o primeiro sorriso de reconhecimento aos seus cuidados. É com ela que balbuciamos as nossas primeiras palavras. É com ela que vamos demonstrar amor, felicidade ou tristeza pela vida TODA. É com ela que nos alimentamos e o mais importante: comunicamo-nos e amamos.
 
Se ela esta bonita, com saúde e dentes brancos, fazemos questão de mostrá-la abrindo um belo sorriso. Se ela esta doente ficamos envergonhados, evitamos sorrir e a nossa autoestima fica abalada, mudando até a nossa personalidade.

Ela é o nosso cartão de visita.

É por isto que SER DENTISTA para mim é uma alegria porque trabalho não somente com a saúde da boca, mas com o psiquismo das pessoas, devolvendo a autoestima através da estética do sorriso. Muitas vezes somos engenheiros de “pontes entre dentes” para fechar espaços e isto requer conhecimentos de física para que elas se sustentem. Outras vezes somos arquitetos tratando de devolver a forma, a cor e a textura dos dentes presentes. Sempre que receitamos um medicamento estamos interagindo com a bioquímica do paciente e isto nos obriga conhecer em detalhes a farmacologia.

Além de tudo isto, ainda precisamos ser professores para ensiná-los e principalmente MOTIVÁ-LOS a conservar a sua saúde bucal.

Valorize o seu dentista e a sua saúde bucal.

Dra. Dora Maria Di

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